segunda-feira, 4 de novembro de 2013

1º passo: pesquisar a definição na wikipédia

E um dia levamos com um estalo na cara. Sim, andamos uns anos nisto, com alguma estranheza, de vez em quando umas pistas de que algo não corre dentro dos parâmetros da dita «normalidade», mas vamos andando. A miúda é gira, uma simpatia, tem um universo criativo muito próprio, é distraída, sim, mas também o pai, pronto, é mesmo assim.
Umas conversas com as professoras - não, deixem andar, isso é só preguiça e distração, mais nada - e lá deixamos andar.
E um dia levamos com um estalo na cara! Pois, há sempre um momento em que se afigura claro que não é preguiça nem distração, e que já devíamos ter mexido o rabinho há muito...
Bom, respiramos, tentamos perdoar a nossa cegueira e lá vamos a isto.
Primeiro passo:

Afinal, exatamente o que é isso da Dislexia?

Na wikipédia, reza assim (à data, entenda-se):

Dislexia (do grego Δυσλεξία, dis- distúrbio, lexis palavra) é uma dificuldade na área da leitura, escrita e soletração, que pode também ser acompanhada de outras dificuldades, como, por exemplo, na distinção entre esquerda e direita, na percepção de dimensões (distâncias, espaços, tamanhos, valores), na realização de operações aritméticas (discalculia) e no funcionamento da memória de curta duração. A dislexia costuma ser identificada nas salas de aula durante a alfabetização, sendo comum provocar uma defasagem inicial de aprendizado.1

Sim, reza mesmo assim, com erros e tudo, tal qual. Já sabemos, esta coisa da enciclopédia para todos e por todos dá nestas meias incertezas. Não se fiem no ar científico da coisa, porque este assunto tem muito mais que se lhe diga. Já se percebeu que a jornada vai ser longa, não vai ser só respirar e perdoar, vai haver muito transpirar e muito desesperar. Mas seguramente, muita persistência, que daqui não arredamos mais pé!



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